A obesidade ocorre quando seu corpo consome mais calorias do que queima. No passado, muitas pessoas pensavam que a obesidade era simplesmente causada por falta de exercícios físicos, resultante da falta de força de vontade e autocontrole. Embora estes sejam fatores contribuintes significativos, os médicos reconhecem que a obesidade é um problema médico complexo que envolve fatores genéticos, ambientais, comportamentais e sociais. Todos esses fatores desempenham um papel na determinação do peso de uma pessoa.

Pesquisas recentes mostram que, em alguns casos, certos fatores genéticos podem causar alterações no metabolismo do apetite e da gordura que levam à obesidade. Para uma pessoa que é geneticamente propensa ao ganho de peso (por exemplo, tem um metabolismo mais baixo) e que leva um estilo de vida inativo e insalubre, o risco de se tornar obeso é alto.

Embora a composição genética de uma pessoa possa contribuir para a obesidade, esta não é a causa primária. Fatores ambientais e comportamentais têm maior influência no consumo excessivo de calorias provenientes de alimentos ricos em gordura e fazer pouca ou nenhuma atividade física diária a longo prazo levará ao ganho de peso. Fatores psicológicos também podem favorecer a obesidade. Baixa auto-estima, culpa, estresse emocional ou trauma podem levar a excessos como um meio de lidar com o problema.

FAZENDO O DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de obesidade é geralmente baseado em um exame físico e um histórico do paciente (de hábitos alimentares e de exercícios físicos).


Uma medida chamada índice de massa corporal (IMC) não mede diretamente a gordura corporal, mas é uma ferramenta útil para avaliar o risco para a saúde associado ao excesso de peso ou obesidade. O IMC é calculado usando quilogramas (kg) e metros (m).



O IMC é calculado da seguinte forma: IMC = peso corporal (kg) ÷ altura² (m)



Você tem que dividir o peso (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros).



Por exemplo: vamos supor que uma pessoa pesa 90 Kg e tem 1,70 m de altura.



A conta do IMC ficará assim: 90/(1.70 x 1.70) => 90/2,89 = 31,14. O IMC dessa pessoa é de 31,14. Após fazer essa conta basta comparar com a tabela abaixo para ver em qual classificação o resultado se encaixa. De acordo com a tabela, um IMC 31,14 está dentro da faixa Obesidade de Grau I.



IMCClassificaçãoPossíveis Consequências
Menor do que 16Magreza grave Insuficiência cardíaca, anemia grave, enfraquecimento do sistema imunológico
A partir de 16 e menor do que 17Magreza moderada  Infertilidade, queda de cabelo, falta da menstruação
A partir de 17 e menor do que 18,5Magreza leve Estresse, ansiedade, fadiga
A partir de 18,5  e menor do que 25Saudável Menor risco para doenças
A partir de 25 e menor do que 30SobrepesoFadiga, varizes, má circulação
A partir de 30 e menor do que 35Obesidade Grau IDiabetes, infarto, angina, aterosclerose
A partir de 35 e menor do que 40Obesidade Grau II (Severa)Apneia do sono, falta de ar
A partir de 40Obesidade Grau III (Mórbida)Refluxo, infarto, AVC, dificuldade de locomoção, escaras
A classificação acima não se aplica a pessoas com menos de 18 anos de idade, mulheres grávidas ou mulheres que estão amamentando. Para pessoas com 65 anos ou mais, a faixa “normal” é maior, começando ligeiramente acima de 18,5 e se estendendo até a faixa “acima do peso”.

Os médicos também podem usar outras medidas, como o tamanho da cintura, para avaliar os riscos à saúde associados ao excesso de gordura abdominal. Quando o IMC e o tamanho da cintura indicam um alto risco de problemas de saúde, testes adicionais também podem ser realizados.

A calculadora abaixo realiza o calculo de forma facilitada e informa o grau de obesidade de acordo com os parâmetros do IMC:

TIPOS DE OBESIDADE



Como é possível constatar no quadro de controle do IMC, existem diferentes níveis de obesidade e cada um deles exigem diferentes tratamentos e também diferentes consequências ao corpo humano.

• Sobrepeso

Antes do paciente ser considerado obeso, ele alcança o patamar de sobrepeso, caracterizado no IMC por valores entre 25 e 30. Neste caso, o paciente ainda não é obeso, mas já pode apresentar sintomas da obesidade, tais como elevações na taxa glicêmica e no colesterol, fadiga excessiva após esforço físico, entre outros.

É importante salientar que o sobrepeso não é considerado doença assim como a obesidade, porém exige cuidados para que o quadro não evolua. Nesta etapa, o ganho de peso pode ser resolvido por meio de mudanças nos hábitos alimentares e exercícios físicos.
• Obesidade
A obesidade é diagnosticada, de maneira geral, quando o IMC do paciente ultrapassa o valor de 30. Nestes casos, já é possível falar com maior probabilidade nos riscos de doenças como hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e outras condições que tenham a obesidade como fator de risco.
O acúmulo de gordura na região abdominal já nítido e pode estar associado também a gordura visceral – grande fator de risco para doenças cardiovasculares.
Nesse estágio, apesar das consequências na saúde, ainda é indicado que o paciente procure os meios mais indicados para a perda de peso como a alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas, porém, remédios inibidores de apetite e acompanhamento psicológico já podem ser indicados.
• Obesidade mórbida
É considerado que o paciente sofre de obesidade mórbida quando seu IMC é maior que 40. Neste estágio da obesidade, o paciente, além de todos os problemas associados à doença, passa a ter severas dificuldades de locomoção e as chances de volta ao peso normal por meio apenas de reeducação alimentar e exercícios físicos é reduzida.
Com a dificuldade de locomoção e alto risco de sofrer com graves consequências, nesse estágio o acompanhamento médico deve ser frequente e sob indicação médica e psicológica, estes pacientes podem realizar a cirurgia bariátrica para redução de estômago e assim fazer que haja uma perda de peso significativa – que são muito necessárias nesse caso.
• Obesidade infantil



Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, a obesidade infantil é um dos problemas de saúde pública mais graves do século 21.



A incidência da obesidade infantil mais que dobrou nos últimos 30 anos e, atualmente, uma em cada três crianças sofrem com a doença em todo o mundo. Além dos mesmos problemas ligados à obesidade de adultos, a obesidade infantil é ainda mais perigosa por se instalar num organismo ainda em formação e dificultar o tratamento durante os estágios de desenvolvimento e maturação de órgão reprodutores e também crescimento (fase conhecida como estirão).



A obesidade infantil merece atenção redobrada, principalmente, devido ao fato desta etapa da vida os pacientes não possuírem completo controle sobre seus hábitos alimentares e as razões da obesidade podem ser causadas pela falta de cuidado com a alimentação ou doenças graves que se manifestam ainda nessa etapa da vida, porém, neste último caso, as situações são raras e devem ser interpretadas de maneira isolada pelo médico.



UM PANORAMA GLOBAL


No mundo, existem atualmente 2,1 bilhões de pessoas obesas ou com sobrepeso; isso equivale a 30% da população mundial. E ainda, de 1980 a 2013, a obesidade e o sobrepeso, em conjunto, aumentaram 27,5% entre os adultos e 47,1% entre as crianças. Os dados citados fazem parte de uma pesquisa realizada em 188 países – incluindo o Brasil, pelo Instituto de Métrica e Avaliação para a Saúde (IHME) da Universidade de Washington e publicado na edição da revista científica “The Lancet”.


Quando falamos especificamente do Brasil, 52,5% dos homens com mais de 20 anos e 58,4% das mulheres da mesma faixa etária apresentam sobrepeso ou obesidade. Entre os garotos com menos de 20 anos, essa parcela é de 22,1%. Entre as garotas, o índice é de 24,3%. O Brasil fica acima da média global de obesidade, mas abaixo de países como Estados Unidos, Reino Unido, México e Bolívia.


GORDURA MARROM VERSUS GORDURA BRANCA


Com o aumento alarmante da obesidade, diversos estudos fizeram importantes descobertas de como a gordura se comporta em nosso organismo e até que mesmo que existem dois tipos de tecido adiposo que desempenham funções diferentes no organismo humano, são eles: a gordura marrom e a gordura branca.

A gordura marrom é responsável por regular a temperatura do organismo e está presente em todos os seres, especialmente aqueles que vivem em regiões frias ou que passam pelo processo de hibernação.
Por isso, este tipo de gordura não é considerada ruim e pode até mesmo trabalhar a favor do metabolismo humano, auxiliando na perda da gordura branca, que vamos tratar mais para frente. Do total de gordura presente em nosso organismo, apenas de cinco a dez por cento é composto do tecido adiposo marrom e seu acúmulo se da, principalmente, na nuca, costas e ao redor dos órgãos vitais.
Em dias mais frios, este tipo de gordura é ‘ativado’ e passa que ocorra a produção de calor por meio da queima da gordura branca, processo que pode facilitar o emagrecimento.
A gordura marrom, não pode ser consumida por meio de alimentos pois ela deriva de processos do nosso organismo e não de fontes externas. No entanto, já existem estudos que associam o consumo de alimentos ricos em Ômega 3 com o aumento de produção do tecido adiposo marrom, porém nada que ainda seja efetivamente anunciado pela comunidade científica em todo o mundo.
Já a gordura branca, é que conhecemos comumente e está associado ao estilo de vida sedentário e a alimentação desregrada. Esse tipo de tecido adiposo se acumula nas camadas mais externas do nosso corpo e é responsável pela obesidade. Além disso, as células desse tipo de gordura funcionam como verdadeiros elásticos e pode aumentar de tamanho à medida em que alimentos com alto índice energético são consumidos e não são gastos por meio da produção de energia para as funções do corpo.
A gordura branca também funciona como uma proteção do organismo por evitar que impactos e choques afetem diretamente os músculos e órgãos do corpo humano.
Por ser facilmente acumulada e estar presente de maneira uniforme em nosso corpo, a gordura branca é considerada perigosa, podendo se infiltrar entre os órgãos e corrente sanguíneos, processos que, comprovadamente, aumentam em até 30% o risco de acidentes vasculares, como por exemplo o ataque cardíaco e o acidente vascular cerebral (AVC). Em pacientes que apresentam obesidade, o risco da gordura branca é ainda maior, pois também está associado ao desenvolvimento de diabetes, pressão alta e outras doenças do metabolismo.

AS RAZÕES PARA O ACÚMULO DE PESO

Existem milhares de razões para o acúmulo de peso, que podem varias desde aspectos fisiológicos – aqueles produzidos pelo nosso corpo ou até mesmo por aspectos psicológicos. No entanto, entre os mais comuns estão:
• Estilo de vida sedentário
A falta de uma atividade física frequente é uma das maiores causas para a obesidade conhecida na atualidade.
Com a melhora gradual da tecnologia que nos cerca no dia a dia, a comodidade aumentou consideravelmente e com ela, a necessidade de se deslocar a pé, subir escadas e conseguir o próprio alimento também.
É fundamental, que este tipo de comodidade não suprima a necessidade que nosso corpo possui de estar em movimento para que a saúde, não somente física, mas também mental, esteja em dia.
  • Alimentação desregrada

A alimentação desregrada também pode ser considerada um dos maiores fatores de risco que podem levar a obesidade.
Seja em função da correria do dia a dia, praticidade, não gostar de alimentos saudáveis ou todos esses fatores juntos; a verdade é que a alimentação saudável é fundamental para quem não ver o ponteiro da balança nas alturas.
O ambiente que estamos inseridos também é um forte influenciador da maneira que nos alimentamos, por isso, é importante olhar também ao redor para entender se não existem diferentes interferências do ambiente que favorecem o acúmulo de gordura.
• Desequilíbrio hormonal
Diversas funções do organismo são desempenhadas graças aos hormônios, que nada mais são que estruturas capazes de enviar sinais para nosso corpo e assim regular diversas funções, como o período fértil nas mulheres, o crescimento e também o apetite.
Por isso, caso exista a produção insuficiente ou em excesso desses ‘sinalizadores’ o nosso corpo pode estar mais propenso a desenvolver problemas e facilitar o acúmulo de gordura.
Um dos melhores exemplos nesse caso é o hipotireoidismo que é caracterizada como uma deficiência na produção dos hormônios da tireóidea e pode resultar na perda de peso sem razões plausíveis.
• Doenças psicológicas
Entre a comunidade médica-científica, as doenças originadas em razões psicológicas estão entre as maiores causas da obesidade, fato que até há alguns anos atrás era considerado irrisório entre a comunidade científica.
Porém, com o aumento significativo de doenças como a depressão, ansiedade e até mesmo o stress foi comprovado que existem quedas significativas em hormônios associados ao bem estar (como é o caso da Serotonina) e o aumento considerável de hormônios responsável pelo aumento de peso e diversas outras doenças (como é o caso do Cortisol).
• Fatores genéticos
Já é sabido pelos médicos também que os genes que herdamos dos nossos pais também possuem uma participação considerável na propensão ao desenvolvimento de distúrbios como é o caso da obesidade.
Fatores como a regulação do apetite, rapidez metabólica, facilidade na digestão e produção de alguns tipos de hormônios, são todos fatores que podem ser fortemente influenciado pelos genes e acabar resultando em problemas com o peso.
• Outras patologias
Doenças que afetam os aspectos fisiológicos do corpo também são responsáveis pelo acúmulo de peso, como é o exemplo do da síndrome de Cushing – caracterizada pelo ganho de peso na região abdominal, no pescoço e está relacionada também a fatores como depressão e osteoporose; e também o caso da diabetes tipo 2.
Existem diversos fatores que podem desencadear doenças que levem ao aumento de peso, por isso, é fundamental que seja feito acompanhamento médico regular.

CONSEQUÊNCIAS PARA O ACÚMULO DE PESO

Já foram citadas muitas consequências para o acúmulo de peso, porém é fundamental que as mais comuns sejam totalmente explicadas e que os pacientes que apresentarem problemas com obesidade saibam reconhecer os sintomas e procurar ajuda caso haja necessidade.

Entre as consequências mais comuns para o acúmulo de peso estão:

• Diabetes tipo 2

É também chamada de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto e corresponde a 90% dos casos de diabetes diagnosticados no Brasil. Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade embora, na atualidade pode ocorrer com maior frequência em crianças e jovens , em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana.

Neste tipo de diabetes o corpo ainda é capaz de produzir insulina porém, sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas da hiperglicemia. Por ser pouco sintomática, este tipo de diabetes, na maioria das vezes, permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento o que favorece a ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro.

• Pressão alta ou hipertensão

Hipertensão ou pressão alta, é caracterizada por apresentar a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 14 por 9. A pressão se eleva por vários motivos, no caso de pacientes obesos, o acúmulo de gordura e também do colesterol pode resultar na dificuldade de circulação do sangue e também do acúmulo de líquidos no corpo.

As consequências da pressão são inúmeras: alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao derrame cerebral ou AVC. Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos. Todas essas situações.

• Apneia do sono

A apneia do sono não se trata de um simples ronco. Na apneia, o barulho também vem acompanhado por engasgos e ausência de respiração. Essas pequenas pausas na entrada de ar chegam a diminuir a concentração de oxigênio no sangue.
É daí que derivam as consequências mais sérias do distúrbio. A redução de oxigênio superativa o sistema nervoso, que eleva o ritmo dos batimentos cardíacos e estimula a contração dos vasos sanguíneos.

• Câncer

Sim, alguns tipos de câncer também estão associados a obesidade, como o de mama na pós-menopausa, o de cólon e reto, de útero, da vesícula biliar, do rim, fígado, ovário, próstata, mieloma múltiplo (células plasmáticas da medula óssea), esôfago, pâncreas, estômago e tireoide.

Não existem ainda pesquisas que comprovam a ligação direta da incidência desses tipos de cânceres ao acúmulo de gordura, porém o número de pacientes que apresentam obesidade e desenvolveram estes tipos de câncer aumentam todos os anos no mundo.

As doenças citadas acima são as que mais possuem ligação com a obesidade, porém transtornos como doença do fígado gorduroso, refluxo gástrico e cálculos biliares também estão comumente associadas a doenças e podem agravar ainda mais o quadro de saúde pacientes.

TRATAMENTO E PREVENÇÃO
Mudando seu estilo de vida
A obesidade deve ser tratada para diminuir os riscos à saúde causados ​​pela obesidade e para melhorar a qualidade de vida. Um programa adequado de controle de peso geralmente combina atividade física, dieta saudável e mudança nos hábitos diários. Outros programas também podem envolver aconselhamento psicológico e, em alguns casos, terapia medicamentosa. Perder peso e mantê-lo é muito desafiador porque mudanças de estilo de vida e de comportamento são necessárias.

O importante é comer uma dieta saudável e equilibrada. Dietas da moda não funcionam e podem ser perigosas. O corpo precisa de uma quantidade mínima de energia dos alimentos para funcionar normalmente. Nenhuma dieta diária com menos de 1000 a 1200 calorias deve ser usada sem supervisão médica.

Orientação Nutricional


A orientação nutricional é fundamental para garantir que os alimentos que estejam sendo ingeridos, bem como os horários e quantidades estejam adequados para garantir a perda de peso na velocidade e quantidade indicadas para cada paciente.

Além disso, este tipo de acompanhamento permite que o paciente tenha um plano completamente personalizado e que possa tirar as dúvidas sobre alimentação e realizar o acompanhamento da maneira correta à medida que a perda de peso ocorre, sem que para isso haja cortes restritivos na alimentação ou problemas com a baixa ingestão de calorias.

Perder peso com sucesso, e manter um peso saudável, requer mudanças duradouras nos hábitos alimentares e de exercícios , bem como uma compreensão dos fatores emocionais que levam a excessos. Envolve também a definição e o alcance de metas específicas e realistas. As pessoas que são obesas devem consultar um médico ou nutricionista para um programa seguro e personalizado de perda de peso. Terapia comportamental também pode ajudar. Um terapeuta pode ajudá-lo a entender as razões emocionais e psicológicas que o fazem comer demais e pode lhe ensinar maneiras de gerenciar seus gatilhos alimentares.
Atividade física regular é uma parte importante do controle de peso. Além de gerenciar o peso, o exercício também melhora a saúde geral e pode ajudar a reduzir o risco de doenças como certos tipos de câncer, doenças cardíacas e osteoporose. Atividade física regular não significa que você tenha que se matricular na academia mais próxima. Pode ser tão simples quanto subir as escadas em vez de pegar o elevador, caminhar ou andar de bicicleta para trabalhar e deixar o carro em casa (se for possível), ou dar um passeio na hora do almoço com os colegas de trabalho. O importante é adicionar exercícios à sua rotina diária e trabalhar para um nível de atividade mais alto. Escolha atividades e exercícios que você goste.

INTERVENÇÃO MÉDICA


Medicamentos podem fazer parte de um programa de controle de peso. Medicamentos não são “curas mágicas”, levando à perda de peso permanente. Eles geralmente são usados ​​em combinação com um programa adequado de dieta e exercícios. Eles são apenas para pessoas que são classificadas como obesas (ou seja, aquelas com um IMC acima de 30), ou pessoas com um IMC de 27 e fatores de risco adicionais de doenças cardíacas, como colesterol alto ou diabetes.

Alguns medicamentos são aprovados apenas para uso a curto prazo. Um exemplo de medicação para perda de peso disponível no mercado é o Orlistat *, que bloqueia a absorção de gordura do intestino. Converse com seu médico se os medicamentos são uma opção para você.

A cirurgia só deve ser considerada quando outras opções de controle de peso não foram bem sucedidas. Existem muitas formas de cirurgia da obesidade, mas muitas vezes a cirurgia reduz o tamanho do estômago, de modo que apenas uma pequena quantidade de comida pode ser comida confortavelmente.

Ao se deparar com muitas opções de perda de peso, é importante considerar os riscos e benefícios de cada opção. O seu médico e outros profissionais de saúde podem fornecer as informações de que você precisa para fazer uma escolha consciente sobre quais opções são melhores para você.



Fontes:
“Casualidade Obesidade.” Inca http://www.inca.gov.br/situacao/arquivos/causalidade_obesidade.pdf. Online. 12 de Maio de 2018.

Instituto do Cancer <http://cancer.org.br/inca-luta-contra-o-cancer-deve-comecar-por-combate-a-obesidade/>. Online. 12 de Maio de 2018.

Instituto do Cancer <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/abril/15/PPT-Vigitel-2014-.pdf>. Online. 12 de Maio de 2018.

Via: Deber  Por: Isabel Cristina

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