Imagem: via @kathrinhonestaa

Será que você está deprimida? Bem, se você é uma estudante universitária no meio de uma grande crise existencial, uma nova mãe que não consegue entender o porquê de estar tão triste, uma pessoa aposentada ou em luto pela perda de alguém muito especial, essa pergunta ainda assim não é tão fácil de se responder. Acontece que existem vários tipos de depressão e, se existe uma única coisa certa sobre elas, é que todas são muito mais do que uma tristeza ou mau humor.

Acontece que todas nós nos sentimos tristes às vezes. É normal. Porém, a depressão é diferente. Ela é um tipo de transtorno que provoca sintomas graves que afetam a maneira como você se sente, pensa e gerencia sua vida, causando sentimentos persistentes de tristeza e perda de interesse nas coisas.

Porém, o buraco é muito mais embaixo
A verdade é que a palavra “depressão” é um termo abrangente para vários tipos de depressão. Assim como os sintomas costumam variar de pessoa para pessoa, o mesmo acontece com o diagnóstico. A depressão, normalmente, inclui sentimentos e sensações como desesperança, fadiga e até dor física. Porém, as causas podem ser diversas, assim como as manifestações.

A boa notícia é que, mesmo que os sintomas sejam graves, há tratamento. Medicamentos e sessões de terapia podem ajudar a melhorará-los e, aos poucos, fazer sua vida voltar ao normal. É por isso que é tão importante conversar com uma médica especialista e obter um diagnóstico preciso do seu tipo de depressão, caso realmente haja um.

Porém, como estamos aqui para te ajudar também, vamos mostrar alguns dos principais tipos de pressão e seus sintomas. Se qualquer um deles lhe parecer familiar, procure por ajuda, ok? E se você ainda assim ler tudo e não encontrar nada que pareça com o que você está sentindo, TAMBÉM procure por ajuda. Saúde e amor próprio acima de tudo, ok?

Os 7 tipos de depressão mais comuns
1. Depressão major
Esse é um dos tipos de depressão mais comuns e, por isso, tende a ocorrer ao longo da vida de qualquer pessoa. Em alguns casos, contudo, uma pessoa pode experimentar apenas um episódio desta.

Quando ela é grave, os sintomas costumam ser de extrema tristeza, desesperança, perda de interesse em atividades prazerosas, falta de energia, irritabilidade, dificuldade de concentração, mudanças no sono ou hábitos alimentares, sentimentos de culpa, dor e pensamentos de morte ou suicídio. Para que o diagnóstico seja oficial, seus sintomas devem durar mais de duas semanas e, é claro, devem ser analisados por um psiquiatra e psicólogo.

O melhor tratamento costuma ser via medicamentos antidepressivos, porém, a terapia e outros métodos alternativos como meditação, homeopatia ou aromaterapia, por exemplo, também podem ser usados como procedimentos de cura.

A boa notícia? Bem, estima-se que 80 a 90% das pessoas com depressão major respondem muito bem ao tratamento. Por isso, procure por ajuda o quanto antes e se dedique para sarar logo, ok?

2. Distimia
Esse tipo de depressão costuma ser menos grave que a depressão major, porém, merece tanto cuidado quanto.

A distimia é um dos tipos de depressão que provoca mau humor durante um longo período de tempo – talvez por um ano ou mais. Os sintomas incluem tristeza, dificuldade de concentração, fadiga e alterações nos hábitos de sono e apetite.

Esse tipo de depressão geralmente responde melhor à terapias do que medicamentos, embora alguns estudos sugiram que a combinação medicação+análise é extremamente eficiente. Pessoas com distimia podem, também, entrar em depressão major.

3. Depressão pós-parto
A gravidez pode provocar mudanças hormonais significativas que podem afetar o humor da mulher. Uma depressão pode ter seu início durante a gravidez ou após o nascimento de uma criança. Vamos falar, agora, da segunda hipótese!

Pasme: cerca de 85% das novas mães sentem algum tipo de tristeza depois que o bebê nasce. Porém, 16% destas podem ser diagnosticadas com depressão pós-parto.

Ela é um dos tipos de depressão caracterizada por sentimentos de extrema tristeza, ansiedade, fadiga, solidão, desesperança, pensamentos suicidas, medo de magoar o bebê e sensação de desconexão da criança. Ele pode ocorrer em qualquer época após o parto, sejam dias, semanas e até mesmo meses. Por isso, é importante ficar de olho no seu emocional por até um ano depois de dar à luz.

Por envolver amamentação e outros cuidados com o bebê, é necessário se cuidar bem e procurar por ajuda profissional para saber quais medicamentos tomar.

4. Depressão atípica
Ao contrário do que o nome sugere, a depressão atípica não é incomum. Na verdade, pode ser um dos tipos de depressão mais comuns. O que acontece é que ela tende a ser menos compreendida que a depressão major.

A depressão atípica provoca uma sensação de peso nos braços e nas pernas – como uma forma de paralisia, muito sono e compulsão por comida. Pessoas com esse tipo de disfunção também tendem a ganhar peso, ficar irritadas e ter problemas de relacionamento. Outras características incluem baixa reatividade do humor (capacidade de se sentir melhor quando algo de bom acontece) e um padrão de longa data de ser mais sensível à rejeição interpessoal.

Para sarar da depressão atípica, normalmente uma boa terapia já basta. Por isso, procure por um profissional!

5. Depressão psicótica
Para quem não sabe, a psicose é um estado mental caracterizado por pensamentos ou comportamentos desorganizados. São as falsas crenças, conhecidas como delírios, ou as visões ou sons falsos, conhecidos como alucinações. Esses fatores não costumam ser associados à depressão, porém, cerca de 20% das pessoas depressivas podem ter episódios tão graves que se assemelham e até mesmo desenvolvem sintomas psicóticos.

Sendo assim, pessoas com depressão psicótica podem se tornar catatônicas, não falar ou sequer sair da cama”. O tratamento pode exigir uma combinação de medicamentos antidepressivos e antipsicóticos, por isso, NUNCA deixe de buscar por ajuda profissional e nunca se medique por conta própria, ok?

6. Síndrome pré-menstrual
Também conhecida como Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), essa depressão costuma atingir as mulheres uma vez por mês, normalmente durante a segunda metade do ciclo menstrual. Os sintomas incluem tristeza, cansaço, ansiedade e alterações de humor.

Ao contrário da síndrome pré-menstrual (TPM), que afeta até 85% das mulheres e apresenta sintomas mais leves, a TDPM afeta cerca de 5% das mulheres e é muito mais grave. Ela chega, inclusive, a afetar os relacionamentos de uma mulher e suas capacidades de lidar com as situações do dia a dia normalmente.

O melhor tratamento para este tipo de depressão pode incluir uma combinação de medicamentos antidepressivos, bem como terapias, análises e revisão e companhamento nutricional.

7. Depressão reativa
Dos tipos de pressão, essa é, talvez, a que faz mais sentido. Digo isso porque muitas pessoas ficam depressivas sem nem saber o porquê. Acontece que a depressão reativa, ou transtorno de adaptação, é desencadeada por um evento estressante ou de mudança de vida, como perda de um emprego, morte de uma pessoa querida, traumas e até mesmo fim de relacionamentos.

Por ser cerca de três vezes mais comum que a depressão major, os medicamentos, no caso dela, são raramente necessários. Isso acontece porque ela tende a desaparecer com o tempo, quando a pessoa supera o evento em questão.

No entanto, isso não significa que ela deva ser ignorada, afinal, os sintomas da depressão reativa podem incluir tristeza, preocupação ou nervosismo excessivos e, se não desaparecerem, podem tornar-se sinais de alerta de depressão grave. Então ó: procure por ajuda e fique de olho!

Enfim…
Lembre-se de que o amor próprio e o cuidado com o corpo são duas coisas extremamente necessárias para nossa vida, inclusive quando desconfiamos de uma possível depressão. Por isso, não sinta vergonha de pedir ajuda, sabe? Você vai ver o bem que uma boa dose de carinho pode fazer a você!

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