Medicamento que está sendo testado, hidroxicloroquina, é indicado para o tratamento de lúpus e malária

Foto: Getty Images

A farmacêutica EMS, em conjunto com o Hospital Albert Einstein e outras instituições de saúde, deve iniciar os estudos clínicos para ver a eficácia do medicamento hidroxicloroquina, no tratamento da covid-19. A farmacêutica produz esse remédio no país e é indicado para o tratamento de lúpus e malária.

A repercussão desse tratamento ganhou força logo depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedir agilidade ao FDA, o órgão fiscalizador e de vigilância sanitária, para liberar a indicação do medicamento para o novo coronavírus. Trump tem como base um estudo feito na França em que o remédio foi testado em 24 pacientes e, nesta amostra, teve bons resultados de eficácia.

“Pelo estudo francês, há indícios de que esse medicamento reduziu a carga viral nos pacientes em um tempo menor. Mas, temos que fazer testes clínicos aqui no Brasil para avaliar os efeitos na população brasileira. E isso, vamos fazer em conjunto com o Hospital Albert Eistein e outras instituições determinadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Estamos no processo final para definir o protocolo dos estudos. A expectativa é que os estudos se iniciem em 30 dias”, disse Roberto Amazonas, diretor médico- científico da EMS.

Segundo ele, paralelamente ao estudo, a EMS vai protocolar junto à Anvisa o pedido de inclusão para o tratamento da covid-19 no registro desse medicamento.

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