RIO DE JANEIRO, 24 de junho de 2015 /PRNewswire/ -- A busca pela dieta perfeita entre quem busca perder peso e manter uma vida saudável pode ser uma longa trajetória. "Apesar de resultados de fato existirem, essas dietas utilizam um método chato, burro e que enjoa", destaca o endocrinologista Luciano Negreiros. Com três livros publicados sobre educação e conscientização alimentar, Luciano defende que a alimentação precisa ser pensada como saúde, e não apenas como um método para emagrecer.

Segundo ele, as dietas restritivas podem até apresentar redução de peso, mas são insustentáveis em longo prazo e não conseguem manter uma reeducação alimentar sólida. "Não gosto da ideia de dieta e regime, que você faz por um curto período e não consegue manter de forma saudável por longos períodos", ressalta o médico.

Luciano lembra que a dieta restritiva até pode fazer sentido para quem está em um tratamento médico e que precise perder peso rapidamente, mas isso deve ser feito com o acompanhamento médico e profissional sob o risco de haver deficiências nutricionais na alimentação. "Geralmente fica uma dieta monótona, que não consegue ser seguida num longo prazo. O ideal é a reeducação alimentar, onde a pessoa consegue, além de mudar o corpo, mudar a cabeça, que é o mais importante", destaca.

Além disso, ele destaca que para muitos pacientes essas dietas, que vilanizam determinados alimentos ou ingredientes, podem trazer riscos nutricionais, como uma baixa de energia numa dieta pobre em carboidratos, ocasionando fraqueza. O endocrinologista lembra que qualquer dieta deve ser elaborada de forma individualizada e com orientação profissional. "Se a dieta for feita por conta própria e sem um acompanhamento de sangue e dosagem de nutrientes, em longo prazo, a pessoa pode apresentar outras deficiências nutricionais que podem levar a problemas de saúde", alerta.

"O tratamento que tem resultado bom e no longo prazo é aquele que faz um balanceamento nutricional de carboidratos, proteínas e inclusive gorduras, já que as gorduras saudáveis também são importantes e prioritárias numa dieta", destaca.

Um dos maiores problemas destacados pelo endocrinologista é o grande modismo que há com dietas do momento, como as atuais dietas sem glúten, sem lactose e até sem carboidrato. Para Negreiros, não há necessidade de tomar medidas tão radicais. "O mundo está criando uma gama de pacientes intolerantes à lactose e ao glúten", alerta Negreiros ao ressaltar que muitas das pessoas que aderem a essas dietas sequer teriam necessidade de abrir mão destes alimentos para emagrecer.

Mais informações: (21) 98283-2452

FONTE Luciano Negreiros

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