A Organização Mundial da Saúde (OMS), alertou sobre a falta de progresso no combate das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). No mês de junho deste ano, foram registrados mais de 1 milhão de casos por dia.

De acordo com dados mais recentes, em 2016 houve mais de 376 milhões de novas infecções de clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase. Esse número é praticamente o mesmo de 2012, o que mostra uma estagnação na redução da transmissão de DSTs.

As maiores vítimas das DSTs são pessoas entre 15 e 49 anos. “Em média, uma em cada 25 pessoas no mundo tem pelo menos uma destas quatro DSTs”, ressaltou a organização.

O relatório da OMS apontou que o principal fator das DSTs é a falta do uso de camisinhas em relações sexuais. De acordo com a organização, um único indivíduo pode estar infectado por mais de uma DST ao mesmo tempo ou contrair várias ao longo do ano.

Vale destacar que raramente essas doenças apresentam sintomas no início e, por isso, muitos dos doentes não sabem que estão infectados e precisam de tratamento, permitindo desta maneira que essas DSTs continuem se espalhando.

Caso não sejam tratados corretamente, as DSTs podem causar graves danos, incluindo doenças cardíacas e neurológicas, infertilidade, abortos e aumentam o risco de contrair o HIV.

A OMS destaca que a maneira mais eficaz para combater as doenças ainda é o uso do preservativo, especialmente com parceiros encontrados através de aplicativos de namoro ou eventos.

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