Conheça alguns mitos e curiosidades bem comuns e que até mesmo alguns médicos ainda acreditam, baseados em um estudo publicado em 2007 na Grã-Bretanha, e que levantou questões cotidianas e passaram a confundir até mesmo muitos médicos no mundo todo:
Mito 7: Devemos beber pelo menos 2 litos de água diariamente
Esse é um mito famoso, não só entre os médicos. É sempre recomendado pelo fato de que ajuda a manter o organismo hidratado e manter uma boa saúde.
Entretanto, não existe, de fato, nenhuma comprovação médica de que o nosso corpo precise de doses tão altas de água em tão curto espaço de tempo.
Na verdade, o nosso organismo precisa de 2 litros de fluído, que também se refere a outros tipos de bebida, incluindo frutas, verduras e alimentos que possam suprir a necessidade específica de água.
Mito 6: Celulares são perigosos dentro de hospitais
Há um pouco de verdade aí, mas essa história é vista com certo exagero.
Foi comprovado que os aparelhos celulares podem afetar o funcionamento de cerca de 4% dos equipamentos em um hospital, mas só se estiverem a menos de 1 metro de distância do aparelho. Não sendo assim, não há perigo de danos no uso de celular dentro de um hospital.
De qualquer forma, se estiver em alguma área de um hospital e for solicitado a desligar o aparelho, é melhor respeitar o local e evitar problemas, não é?
Mito 5: Raspar os pelos os fazem crescer mais grossos, crespos, duros e mais rapidamente
Mais um mito muito famoso, e que pelo visto preocupa mais ainda às mulheres.
Um estudo realizado no ano de 1928 propôs a comparação entre pelos raspados com frequência e pelos deixados para crescer, e logo constatou-se que não há nenhuma diferença.
O que causa essa falsa impressão de que o pelo está nascendo mais grosso é que quando se tem o hábito de raspar frequentemente, o processo desgasta apenas as pontas da barba ou pelos em geral.
Aqueles que não deixam crescer muito e só veem a ponta dos pelos costumam crer que eles estão crescendo mais grossos e duros que o normal.
Mito 4: Cabelos e unhas podem crescer mesmo após a morte
Esse é pra deixar qualquer um assustado, menos a física. Talvez exista algum caso em que isso possa ter ocorrido, mas cientificamente é impossível.
Quando um indivíduo morre, a pele sofre alterações, ou em outras palavras, o tecido da epiderme se retrai e encolhe, de modo que deixa em maior evidência os cabelos e as unhas, o que causa a falsa impressão de que mesmo após a morte as unhas e os cabelos continuaram crescendo.
Mas vamos voltar a falar de mais um mito sobre vivos:
Mito 3: Ler no escuro prejudica a visão
Este talvez seja um dos mitos mais espalhados. É certo que não há evidências científicas que comprovem que a baixa luminosidade de um ambiente em conjunto com a leitura possa de alguma forma causar danos permanentes aos olhos, ou como dizem as mães: “Estragar as vistas”.
No máximo, devido ao esforço, os olhos podem ficar cansados e aparentar certo desconforto, mas após um bom descanso, já estará bom e preparado novamente.
Mito 2: O melhor tipo de parto é a Cesariana
No século XX, a realização de um procedimento cirúrgico como método alternativo ao doloroso parto normal foi bem aceito pelas mães e médicos obstetras daquela época, era o parto Cesariana.
Só que este procedimento é, no entanto, arriscado e pode viabilizar as chances de infecções e complicações cirúrgicas, o que pode por em risco a saúde da mãe.
O ideal é apenas optar pela cesariana quando for medicamente confirmado que existem riscos para o parto normal, tanto para o filho quanto para a mãe.
Mito 1: Os seres humanos usam a apenas 10% da capacidade do cérebro
Com certeza nossos amigos Radiologistas não caíram nessa. Diversos estudos realizados através de ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas vasculharam de forma minunciosa cada área do cérebro humano e chegaram a conclusão de que não existem partes inativas em nosso cérebro, pior ainda 90% dele.
Toda área do cérebro tem uma função e não para de trabalhar nem mesmo quando estamos dormindo. Ao que parece, pesquisadores afirmam que este mito surgiu no século XX, quando alguns programas incentivavam as pessoas a estimular mais o seu intelecto.
Contudo, há uma diferença entre “capacidade do cérebro” e “uso da massa encefálica como um todo”. Até hoje, o cérebro ainda é um dos mistérios mais intrigantes para a ciência, e tratando-se de desenvolvimento humano, basicamente não é a quantidade de neorônios “em uso” ou mesmo o tamanho da massa encefálica como um todo que definem a capacidade do cérebro em si.
Do ponto de vista humano como um ser em constante desenvolvimento desde o seu nascimento, isso pode estar ligado à uma infinita série de fatores, internos e externos, partindo de cada experiência vivida, passando pela percepção, cognição, o meio e as condições em que vive, fatores biológicos, sociais, econômicos, religiosos, até mesmo o humor momentâneo ou qualquer outro fator que proporcione uma co-relação alternativa com uma experiência.
Fonte: Digitalmed