A alergia ao sêmen, também chamada de alergia ao esperma ou, mais corretamente,hipersensibilidade seminal humana do plasma, consiste em uma reação alérgica ao sêmen em geral.

Esta alergia resulta de uma má interpretação por parte do sistema imunológico. Quando o sêmen entra no organismo de um indivíduo alérgico, os leucócitos, células de defesa do organismo, identificam erroneamente as proteínas do sêmen como invasoras (como, por exemplo, bactérias e vírus) atacando-as.

Esta condição é observada em maior proporção nas mulheres do que nos homens. Homens também podem desenvolver alergia ao próprio sêmen. Isso ocorre quando o sêmen deste indivíduo entra em contato com o seu próprio sangue, como, por exemplo, em uma vasectomia, torção testicular ou após uma infecção ou trauma.

As manifestações clínicas deste tipo de alergia variam, sendo que alguns pacientes podem apresentar ardor, prurido, ou vermelhidão nos órgãos genitais. Também pode causar infertilidade temporária, pois os leucócitos impedem que os espermatozóides alcancem o óvulo. Contudo, pessoas que são alérgicas ao sêmen são capazes de gerar filhos.

A melhor forma para diagnosticar esta patologia é por meio de um teste de alergia.



Existem duas terapias sugeridas por especialistas. Uma delas consiste um realizar um teste de sensibilização do paciente à proteína, no qual uma diminuta amostra de sêmen do parceiro é colhida e envida para um laboratório encarregado de produzir um preparo líquido. O(a) parceiro(a) consome algumas gotas do preparo durante um certo período de tempo, e aos poucos, o organismo torna-se imune a esse tipo de alergia.

Também existe a opção do indivíduo alérgico utilizar antialérgicos em forma de comprido ou spray, impedindo que a alergia surja durante o ato sexual; todavia, manifesta-se mais tarde.

Contudo, a melhor solução por enquanto é por meio do uso de preservativo.

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