Bactérias: antibióticos já não são garantia no tratamento (Thinkstock)

Uma mulher de 70 anos morreu nos Estados Unidos vítima de uma superbactéria. Médicos quiseram usar 26 diferentes antibióticos no tratamento. Nenhuma das alternativas, no entanto, foi capaz de combater a doença.

O caso aconteceu em setembro na cidade de Reno, no estado de Nevada. “A bactéria foi testada contra tudo que estava disponível nos Estados Unidos e nada foi efetivo”, disse o doutor Alexander Kallen, membro do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão federal dos EUA.

Um documento do CDC detalha a história. A mulher, não identificada, era uma americana de 70 anos com histórico de passagens por outros países. Ela voltava de uma viagem longa à Índia, onde foi hospitalizada repetidas vezes ao longo de dois anos para tratamento de diversos problemas de saúde.

“Acredito que este seja o prenúncio de um futuro ruim que está para chegar”, disse ao site Stat o doutor James Johnson, professor de infectologia da Universidade de Minnesota. A expectativa de médicos e especialistas é que casos como esse fiquem cada vez mais comuns. Saiba mais:Encontre agora professores especializados – Patrocinado 

Pesquisadores afirmam que a medicina tem se apoiado em antibióticos mais novos para tratamentos de bactérias. “Mas é claro que as bactérias podem desenvolver resistência mais rápido do que nós criamos novos antibióticos”, disse Kellen, do CDC.

A preocupação com isso vem crescendo globalmente. No ano passado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enviou um documento a hospitais comentando sobre o risco de superbactérias.

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