Um estudo de um grupo de investigadores do Centro Médico da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, demonstrou pela primeira vez em seres humanos que a tão ‘odiada’ gordura branca que acumula calorias pode converter-se em gordura castanha, que queima calorias sem gerar nenhuma energia química a não ser calor.


O estudo que será publicado na quarta edição de agosto da revista Cell Metabolism, como destaca a rede ABC, sugere que uma forte e prolongada libertação de adrenalina pode transformar a gordura acumulada em gordura saudável, gerando um aumento do gasto de energia.

Esta conclusão pode ser útil para o desenvolvimento de tratamento de obesidade e dos problemas associados à obesidade e ao sedentarismo.

Para este estudo, os investigadores estudaram 72 pacientes que haviam sofrido queimaduras graves em cerca de 50% de seus corpos. Como grupo de comparação tiveram 19 indivíduos saudáveis. Tiraram amostras de gordura branca dos pacientes queimados em diferentes momentos depois da lesão e concluíram que este modelo de stress, em que a libertação de adrenalina se incrementa massivamente durante várias semanas, pode gerar a transformação de gordura branca em gordura castanha.

Os investigadores explicam que depois de provada a possibilidade desta transformação, o próximo passo é identificar os mecanismos que sustentam este efeito para depois poder desenvolver medicamentos que imitem este efeito induzido pelas queimaduras, sustenta o professor de Medicina Interna, Labros Sidossis.


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